A Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, em parceria com o Programa de Eliminação da Malária de Zanzibar, está a começar a utilizar drones para complementar os métodos de diagnóstico já existentes na prevenção da malária.
Ao computar, através dos equipamentos aéreos, grandes zonas de águas paradas, muito usadas pelos mosquitos para se reproduzirem, os drones oferecem uma preciosa ajuda na complementação dos meios de diagnóstico. O objetivo é a criação de mapas, excepcionalmente precisos, de potenciais locais onde habitam os mosquitos, para que estes possam ser tratados com larvicidas.
Note-se que, em cerca de 20 minutos, foi possível para um único Drone pesquisar uma área de 30 hectares, tendo sido essa imagem processada e analisada nessa mesma tarde.
Porém, o projeto é ainda mais ambicioso, uma vez que os investigadores planeiam ainda incorporar as imagens recolhidas pelos drones em smartphones para, dessa forma, ajudarem as equipas de pulverização de larvicidas, levando a um melhor acompanhamento dos progressos.
Recorde-se que a doença, que infeta anualmente mais de 200 milhões de pessoas a nível mundial, é transmitida por mosquitos e manifesta-se através de sintomas como febre e dores de cabeça, que, nos casos mais graves, podem até progredir para um estado de coma ou mesmo resultar em morte.
A doença encontra-se disseminada em regiões tropicais e subtropicais ao longo de uma grande faixa em redor do Equador, englobando dessa forma grande parte da África subsariana, Ásia e América.
Ao computar, através dos equipamentos aéreos, grandes zonas de águas paradas, muito usadas pelos mosquitos para se reproduzirem, os drones oferecem uma preciosa ajuda na complementação dos meios de diagnóstico.