Tuesday, November 12, 2024
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Conheça a história de 10 jogadores de futebol que enfrentaram, entre 2002 e 2018, doenças graves que os afastaram dos relvados. Éric Abidal, Carlos Roa, Arjen Robben, Álvaro Navarro, Bernardo Tengarrinha, José Enrique, Edu Ferreira, Stiliyan Petrov, Yeray Álvarez e Marcelo Tabarez são alguns dos nomes que marcaram a ligação entre cancro e futebol. 

 

 

 

1 – Éric Abidal – O francês explicou por que usava a camisa 22: “O número do lado esquerdo representa quantas vezes eu tive cancro. O da direita é quantas vezes o venci”. Na primeira vez, em 2011, Abidal fez uma cirurgia para retirar um tumor no fígado e voltou em grande estilo, como capitão do Barcelona na conquista da Liga dos Campeões. Mas, no ano seguinte, a doença voltou, e precisou de um transplante. Ficou um ano afastado, e não teve o contrato renovado. Mas a sua carreira continuou, e ainda jogou no Mónaco e no Olympiakos antes de se aposentar.

 

 

2- Carlos Roa – O guarda-redes da seleção argentina em 1998 recebeu o diagnóstico de cancro no testículo durante a temporada de 2003/2004, quando defendia as cores do Albacete, no Campeonato Espanhol. Foi sujeito a uma cirurgia de extração, e ficou afastado dos relvados por um ano, entre quimioterapia e reabilitação física. Depois treinou em pequenos clubes espanhóis e regressou aos relvados em 2005 para defender o Olimpo (Argentina). Aposentou-se do futebol em 2006.

 

 

3- Arjen Robben – Em 2003, no PSV e a chamar a atenção de grandes clubes europeus, Robben foi diagnosticado com um tumor nos testículos e passou por uma cirurgia. Revelou ao mundo o problema no ano seguinte, quando já jogava no Chelsea, garantindo que estava curado. Mesmo em tratamento, fez uma excelente temporada pela equipa inglesa e pela seleção da Holanda.

 

 

4- Álvaro Navarro – Em 2002, e com apenas 17 anos, prestes a disputar o sul-americano sub-20 pelo Uruguai, foi diagnosticado com Linfoma de Hodgkin, um tipo de cancro que lhe apareceu na garganta. Passou por seis sessões de quimioterapia durante seis meses. Retornou aos relvados em 2004 e teve, entretanto, uma passagem pelo Botafogo em 2015.

 

 

5- Bernardo Tengarrinha – Em 2017, com 28 anos, e a atuar no Boavista, suspendeu a carreira de futebolista após lhe ter sido diagnosticado um linfoma de Hodgkin – doença idêntica à leucemia.

 

 

6- José Enrique – Antigo jogador do Liverpool e do Saragoça, descobriu, em 2017, um tumor raro na cabeça. Foi operado e ultrapassa agora uma longa caminhada de recuperação.
Conta como tudo aconteceu: “Estávamos reunidos com Chris Hughton, treinador do Brighton, e naquela noite a luz estava a incomodar-me. Cheguei ao hotel, pensei que era uma enxaqueca. Mas durante a noite tive uma dor de cabeça brutal e na manhã seguinte comecei a ver tudo desfocado. Depois comecei a ver a dobrar. Fui às urgências e, depois de 9 horas, fizeram-me um TAC. Vieram os neurologistas e constataram que uma veia na minha cabeça estavam colapsada, pelo que mandaram-me logo para o hospital St. George, em Londres, para ver um especialista. Passei lá duas noites”.

 

 

7- Edu Ferreira – Jovem promessa do futebol do Boavista, Edu Ferreira foi diagnosticado aos 19 anos com um cancro na perna direita. Morreu um ano depois, vencido pela doença. Antes, relevou todo o processo que levou à descoberta do cancro: “Comecei o jogo muito cansado. Não era normal. Já tinha feito o aquecimento e parecia que tinha feito os 90 minutos. Senti uma cãibra na perna e saí do jogo, porque não conseguia jogar. A partir daí, foi um mês de exames, muitos exames. Cheguei a fazer exames à coluna, muitas coisas”, explicou, contando que depois teve febre e começou a perder peso, até que uma ressonância magnética à perna detetou o cancro.

 

 

8- Stiliyan Petrov – Ídolo do Aston Villa e da seleção da Bulgária, descobriu uma leucemia e aposentou-se após quatro meses de quimioterapia. No ano passado, decidiu regressar ao futebol e participou na pré-temporada do seu antigo clube.

 

 

9 – Yeray Álvarez – O espanhol de 22 anos teve que superar duas vezes um cancro dos testículos. Em dezembro de 2016, fez cirurgia e voltou ao Athletic Bilbao em fevereiro. Mas, em junho, um novo exame detectou a necessidade de fazer quimioterapia. Foram mais três meses de afastamento até que, em setembro, o Bilbao anunciou o seu regresso aos treinos.

 

 

10- Marcelo Tabarez – Em fevereiro de 2015, após jogo contra o São Paulo, pela Libertadores, o avançado do Danúbio, de apenas 22 anos, foi apanhado no doping e descobriu um tumor maligno no testículo. Em agosto desse mesmo ano, revelou estar curado, regressou aos treinos em outubro, e voltou aos relvados em novembro. Na altura, todos os companheiros de equipa rasparam a cabeça como sinal de apoio.

 

Nota: Uma das linhas de investigação do CBMR é precisamente na área do cancro. A investigação em oncobiologia cobre assuntos relacionados com a formação e progressão de tumores, susceptibilidade ao cancro, diagnóstico e alvos terapêuticos. Linhas celulares humanas, mutantes de Drosophila, modelos de ratinhos e amostras de pacientes são usadas para elucidar sobre os mecanismos moleculares subjacentes ao desenvolvimento do melanoma, carcinomas colorectais, cancro da mama e outros tipos de cancro.

 

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