É a esta questão que a investigação de Ana Teresa Maia, investigadora do CBMR, pretende dar resposta.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres , e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal, anualmente são detetados cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e 1.500 mulheres morrem com esta doença.
De acordo com Ana Teresa Maia, “sabemos que o cancro da mama tem uma forte componente genética, ou familiar, e no nosso trabalho pretendemos identificar novos marcadores de risco, que nos permitam não só avaliar a predisposição de cada mulher de uma forma individualizada e eficiente mas também nos proporcione pistas biológicas para pudermos desenvolver terapias preventivas”.
“Sabe-se hoje que milhões de pequenas diferenças no ADN de cada pessoa, chamadas polimorfismos, são o que nos dão a nossa individualidade, de sermos altos ou baixos, gordos ou magros, e de termos maior ou menor predisposição para doenças como o cancro ou a diabetes.Cada pessoa nasce com uma combinação única destes polimorfismos, e como tal tem um risco único e individual para o cancro”, acrescenta.
Desvendar os mecanismos biológicos
“Sabemos que o cancro da mama tem uma forte componente genética, ou familiar, e no nosso trabalho pretendemos identificar novos marcadores de risco, que nos permitam não só avaliar a predisposição de cada mulher de uma forma individualizada e eficiente mas também nos proporcione pistas biológicas para pudermos desenvolver terapias preventivas”.