O que têm em comum os nossos genes, o cancro da mama e os monges copistas? Fique a saber mais pela voz da nossa investigadora Ana Teresa Maia:
“Temos uma proteínas amigas, às quais gosto de chamar os ‘monges copistas’ que têm de copiar a informação que está na primeira célula e daí para a frente, sempre. Estas proteínas têm de copiar aquela informação genética, aquele ADN. E se nós pensarmos no ADN como uma frase longa, onde está toda a nossa informação, essa frase tem 6 mil milhões de letras. Portanto, não é de admirar que, de vez em quando o monge copista se vá enganar e vá introduzir um erro… Ao invés de um F coloca um T, ao invés de um A coloca um M…E, portanto, a frase, a palavra onde essa letra estava vai perder sentido e essa célula pode começar a ficar baralhada”; (Ana Teresa Maia, CBMR)