Biologia e electrónica? Parece-lhe uma combinação invulgar? Não. É mesmo biologia e electrónica.
À medida que a ciência e a tecnologia avançam ao ritmo do mundo moderno, os temas a ser estudados tornam-se cada vez mais interdisciplinares. Hoje em dia é possível encontrar física na biologia, matemática na química e na biologia, e, mais recentemente, electrónica na biologia.
Neste sentido, acaba de ser publicado um estudo que se serve da bioelectrónica para estudar os impulsos eléctricos do nosso cérebro. Partindo da ideia de que existe um impulso único para cada uma das nossas ações, os investigadores estão a tentar provar que esses impulsos variam quando estamos doentes. Assim, e de acordo com os investigadores, cada doença manifestaria, cerebralmente, um impulso diferente. Com base nessa premissa os investigadores encontram-se, então, a analisar este tipo de linguagem, através do estudo dos impulsos no interior do cérebro.
A tecnologia bioelectrónica está também a ser usada para gravar os impulsos e, com a ajuda da tecnologia, tentar curar determinadas doenças ao enviar novos sinais para o cérebro.
Esta nova abordagem pode, assim, a ser bem-sucedida, trazer grande impacto para a vida e saúde humana.