Um grupo de investigadores a trabalhar nos Estados Unidos acaba de criar o primeiro rim biónico. A invenção, baseada em células de silício, previne o tratamento por hemodiálise e funciona a partir dos impulsos cardíacos do paciente.
Como explica William Fissell, médico responsável pela investigação, “o dispositivo trata-se de um microchip, desenvolvido pela indústria da microeletrónica computacional”.
Este novo rim artificial combina, então, uma série de elementos orgânicos e eletrónicos, sendo, em termos de aspecto, muito semelhante a um rim humano.
Embora o dispositivo ainda esteja em fase de teste em seres humanos, os dados recolhidos permitem prever uma boa perspetiva de sucesso.
Repare-se que este rim biónico seria capaz de filtrar e purificar completamente o sangue do paciente, evitando assim o doloroso tratamento por hemodiálise.
Tendo recebido, em 2015, uma doação de 6 milhões de dólares, do Institute of Biomedical Imaging and Bioengineering (Nibib), a equipa de investigadores apresenta agora um protótipo, do tamanho de uma chávena de café, que consegue optimizar a pressão arterial e o equilíbrio entre sódio e potássio no corpo.
Os investigadores acreditam que as opções podem ainda ser mais amplas e que, dentro de dois anos, o rim biónico pode mesmo estar disponível para venda.
Este rim biónico seria capaz de filtrar e purificar completamente o sangue do paciente, evitando assim o doloroso tratamento por hemodiálise.