Saturday, April 27, 2024
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Os cientistas acreditam poder ajudar crianças com doenças mentais e neurológicas, usando um capacete que mostra como se comporta o cérebro em situações sociais

 

Acaba de ser inventado o primeiro scanner cerebral, um aparelho que promete revolucionar a forma como são vistas as doenças mentais e neurológicas.

 

O capacete, concebido numa impressora 3D, ajusta-se perfeitamente à cabeça dos pacientes, conseguindo registrar o campo electromagnético de modo ainda mais preciso do que as tecnologias anteriores.

 

Esta nova invenção traz ainda possibilidades inéditas: dá ao paciente a oportunidade de se poder movimentar livremente – fazer desporto, passear, etc. Devido à sua precisão, permitirá ainda aos médicos estabilizar bebés, crianças ou adultos que sofram de movimentos involuntários.

 

Segundo Gareth Barnes, do University College of London, um dos três parceiros envolvidos no projeto, “esta tecnologia tem potencial para revolucionar o campo das imagens cerebrais bem como transformar determinadas questões científicas e clínicas que dele advêm”.

 

Neste projeto estão também a Universidade de Nottingham e a Wellcome Trust que, juntas, decidiram revolucionar, através deste capacete, a magnetoencefalografia, uma das mais antigas técnicas de visualização do cérebro. É que se antes, para realizar este procedimento, o paciente tinha de recorrer à utilização de enormes dispositivos semelhantes aos secadores de cabelo presente nos salões de cabelereiro, hoje, o capacete, localizando-se mais próximo do cérebro do paciente, consegue ser ainda mais preciso e evita a necessidade do doente ser obrigado a ficar estático durante o procedimento.

 

Os novos capacetes “por medida” – que mais parecem um acessório saído de um filme de ficção científica – têm a capacidade de gravar dados a cada miléssima de segundo e podem ser usados enquanto se bebe um café ou se joga pingue-pongue.

 

A inovação permite, assim, aos investigadores medir a atividade cerebral enquanto o paciente realiza atividades quotidianas e, deste modo, conseguir compreender determinados indicadores que podem permitir detectar e monotorizar a doença.

 

O equipamento já se encontra a ser testado e os próximos pacientes a utilizá-lo deverão ser crianças epilépticas, pacientes com psicoses e com doenças neurodegenerativas, como o Parkinson ou o Alzheimer.

 

O próximo passo, dizem os investigadores, é tornar o capacete visualmente “menos ameaçador”, aproximando-o da imagem de um capacete para bicicleta.

Esta nova invenção traz ainda possibilidades inéditas: dá ao paciente a oportunidade de se poder movimentar livremente – fazer desporto, passear, etc. Devido à sua precisão, permitirá ainda aos médicos estabilizar bebés, crianças ou adultos que sofram de movimentos involuntários.

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